Perder está contido no viver. Metamorfosear-se, talvez, seja sobre perder com maestria. Quando muitos “adeus” são necessários, surgem os questionamentos, os debates, os medos e com eles, a possibilidade de transformação. Luto, luta, perda e o nascimento de outros olhares e viveres são os processos que acompanharam a zine “Metamorfose”.

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Nesses cinco dias, conversamos sobre deixar para trás, sobre desnaturalizar o que normalmente é naturalizado, sobre dualidades e sobre a disposição para enxergar sinceramente nossas angústias e temores. Perdendo verdades pré-concebidas,  preconceitos e apegos, acabamos por viver a clássica história da borboleta: Imersos num vazio de “pretitude” - um casulo; desejosos em sair dele por meio de movimentos incertos para enfim, metamorfoseados, chegarmos ao chão de nossos entendimentos e assim, ascender no recomeço.

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Bagagem Poética