"Querer ser livre é também querer livres os outros"

 Simone de Beauvoir

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Ao pensar nessa oficina, lembrei-me dessa frase, que deslocada de seu contexto original, ainda comunica com muito vigor.

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As oficinas costumam ser um processo de troca muito intenso. Não raro nos surpreendemos com a profundidade das transações que uma ferramenta aparentemente tão singela como a zine, proporciona. Faz sentido porque é mesmo nos detalhes que aparecem nossas aberturas e fechamentos, tolerâncias e intolerâncias, confianças e inseguranças.

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Como nas zines, nesse espaço aonde as relações acontecem, deslocamos nossas figuras, remontamos, reinventamos, trocamos as palavras de lugar, colocamos coisas que parecem faltar, preenchemos espaços ou aproveitamos os vazios. Etc.

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A criação compartilhada é mesmo algo muito curioso.

 

Para que essa oficina fosse possível, contamos com o apoio da Casa de Cultura Graça do Aché, que acolheu o nosso projeto e também ajudou na divulgação. Agradecemos especialmente à coordenadora Antonia, ao Felipe e ao Hitalo. Sabemos da importância desse espaço para a cultura da cidade e ficamos honrados em trabalhar com vocês.

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Ana, obrigada por tudo, desde o início. Por ajudar a parir o nosso projeto, pelas delicadezas e espontaneidade, Terapia do Som, biscoitinho, chá, histórias e experiências que nos traz.

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Antonio, Laís, Sandra, obrigada por aceitarem percorrer esse caminho conosco. Aprendemos muito com as conversas, gestos, críticas e sugestões. Essa ação, além de constituir a essência do Bagagem Poética, também foi a nossa contrapartida social pelo Programa de Incentivo à Cultura da Prefeitura Municipal de Uberlândia (PMIC).

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Bagagem Poética